Mesa-redonda Conhecimento, sociedade e educação

Debatedores:

Heloísio Caetano Mendes

Doutor em Educação em Ciências e Matemática (UFG), mestre em Agronegócio (UFG), Especialista em Métodos e Técnicas de Ensino (UNIVERSO) e graduado em Matemática (UFG). É servidor público atuando como Técnico em Assuntos Educacionais na Pró-Reitoria de Graduação da UFG.

Sinopse: Mobilidade Acadêmica Nacional: experiência que pode contribuir para a formação docente

A mobilidade acadêmica é uma chance valiosa de viver novas experiências e ampliar a formação dos estudantes de licenciatura. O Programa PMIPES, por exemplo, possibilita que alunos das instituições públicas de Goiás (UFG, UEG, IFG, IFGoiano, UFCat e UFJ) estudem em diferentes contextos dentro do próprio estado. Já a Mobilidade Nacional Andifes abre portas para que discentes frequentem outras universidades federais em todo o Brasil, promovendo contato com diferentes culturas e práticas acadêmicas. Além disso, a UFG conta com um programa interno que permite aos estudantes circularem entre seus campi, diversificando percursos formativos. Esses programas são mais do que participar das aulas em outras universidades e campi: eles fortalecem a troca de saberes, a autonomia e a capacidade de adaptação.

Ao conhecer novas instituições e realidades, os futuros professores enriquecem sua trajetória pessoal e profissional, preparando-se para atuar em cenários diversos. Assim, mobilidade pode contribuir para acrescentar à experiência universitária vivências de integração e crescimento.

Larissa Bárbara Borges Drumond

Doutoranda em Comunicação, linha Mídia e Informação, no PPGCOM/UFG. Mestra pelo mesmo programa (2023), graduada em Sistemas de Informação (Bacharelado) pela UEG (2011), especialista em Didática e Metodologia do Ensino Superior pela Faculdade Anhanguera de Anápolis (2013). Atualmente também cursa uma segunda graduação em Biblioteconomia na FIC/UFG. É editora assistente da Revista Signos Geográficos e editora executiva da Revista Comunicação e Informação da UFG.

Sinopse: Ciência Aberta e educação: construindo pontes entre universidade, escola e sociedade

A ciência aberta representa um movimento que busca ampliar a circulação e a apropriação social do conhecimento científico, ultrapassando as fronteiras tradicionais da universidade. Mais do que o acesso livre a publicações, envolve práticas de transparência, colaboração e participação cidadã em todas as etapas da pesquisa. Ao relacionar esse paradigma com a educação, abre-se a possibilidade de aproximar estudantes e professores dos processos de produção da ciência, favorecendo a compreensão crítica sobre como o conhecimento é construído, validado e comunicado. Para a formação docente, especialmente no contexto das licenciaturas, a ciência aberta pode inspirar metodologias mais participativas, incentivar a integração de dados e recursos educacionais abertos, além de estimular a prática da divulgação científica em sala de aula. No entanto, sua implementação encontra desafios, como resistências culturais, desigualdades de acesso e a necessidade de políticas institucionais de apoio. A fala pretende discutir essas tensões e potencialidades, destacando como a ciência aberta pode se tornar uma aliada na construção de uma educação democrática, crítica e socialmente comprometida.

Meirilayne Ribeiro de Oliveira

Possui graduação em Letras pela Universidade Federal de Goiás (2007) e mestrado em Letras e Linguística pela Faculdade de Letras da mesma universidade (2012). Atualmente atua no Núcleo de Acessibilidade, vinculado à Diretoria de Acessibilidade da Secretaria de Inclusão, da Universidade Federal de Goiás, que realiza apoio pedagógico a estudantes e servidores com deficiência; além de estudo, produção científica e desenvolvimento de conteúdos sobre acessibilidade. Tem experiência em docência no ensino presencial em todas as etapas de ensino e no ensino a distância, pós-graduação lato sensu, aperfeiçoamento e formação continuado; bem como em assessoria pedagógica no ensino superior.

Sinopse: Acessibilidade pedagógica no ensino superior: o atendimento técnico especializado para estudantes com deficiência na UFG

Neste encontro, vamos conhecer o trabalho da equipe multiprofissional da Diretoria de Acessibilidade da UFG, suas estratégias e perspectivas no atendimento a estudantes com deficiência.