Sobre um fundo azul claro degradê, no centro na parte superior, está escrito: sétimo encontro de licenciaturas e educação básica. Ao centro está escrito: Programas e projetos da Educação Básica e Superior no Brasil. Abaixo está escrito a data: 14 e 15 de outubro de 2025.

Ateliê Entre cortes, rasgos e palavras: a colagem nas bordas da escrita

Professores:

 

Jocy Meneses dos Santos Junior

Estudante de Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Arte e Cultura Visual da Universidade Federal de Goiás. Mestrado em Arte e Cultura Visual na Universidade Federal de Goiás (2023). Especialização em Arte, Mídia e Educação no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (2021). Especialização em Design Gráfico no California Institute of the Arts (2019). MBA em Direção de Arte na Universidade Estácio de Sá (2019). Licenciatura em andamento em Artes Visuais na Universidade Federal de Goiás. Bacharelado em Design na Universidade Federal do Maranhão (2017), com período sanduíche no Queens College of City University of New York (2015-2016). Cursos técnicos em Design Gráfico (2010) e em Design de Interiores (2013) no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão. Faz parte da Comissão de Heteroidentificação da Universidade Federal de Goiás.

Rita Márcia Magalhães Furtado

Professora na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás. Graduada em Pedagogia pela Universidade Católica de Goiás (1987), mestre em Educação pela Universidade Federal de Goiás (2000), doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (2007), com estágio pós-doutoral em Sociologia da Arte (Mediação Cultural) na Université Paris 3 - Sorbonne Nouvelle (2014) e em Educação na Universidade de Lisboa (2022). Atua nas licenciaturas e no Programa de Pós-Graduação em Educação, sendo vinculada à linha de pesquisa Cultura e Processos Educacionais.

Sinopse: Entre cortes, rasgos e palavras: a colagem nas bordas da escrita

O que pode a colagem? No ambiente escolar, esta técnica artística é usualmente empregada enquanto modo fácil e rápido de composição imagética correlacionado a algum tema de interesse. Percebemos em seu uso um potencial expressivo, buscando nos materiais disponíveis na vida cotidiana elementos para a criação de algo novo que explicite e desenvolva ideias em torno do assunto abordado. A escrita, neste contexto, apresenta um duplo movimento: descrever a imagem intramental ou utilizá-la como ponte para o contraste com o real, associando-a com o que é visível, ao mesmo tempo em que suscita o imaginário. A colagem representa um entre, incorporando a escrita, enquanto memória, na criação de artefatos visuais que se debruçam sobre a experiência vivida e aquela sonhada, criando uma possibilidade para o devaneio. Sendo assim, esta oficina tem como propósito exercitar a prática colagista a partir da revisitação das memórias escolares, materializadas em palavras e imagens. Neste sentido, propomos três momentos: uma breve contextualização da colagem enquanto forma de pensamento, à luz de sua história, seguida pela elaboração de uma escrita que sintetize uma memória escolar, a qual servirá de ponto de partida para a colagem propriamente dita. Para tal propósito, buscaremos autores de referência no pensamento colagista e/ou imagético, tais como Fernando Fuão (2011), Pierre Jean Varet (2017), Anne Marie Christin (2023) e Georges Didi-Huberman (2018). Entendemos que este trabalho, especificamente com as licenciaturas, promove um exercício de pensamento sobre o contexto escolar e suas múltiplas nuances, o que potencializa o processo de criação, fruição e prospecção de novas vias educativas.

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